segunda-feira, 22 de abril de 2013

O Estudo das Cidades Médias Maria Helena Candido Silva A cidade se apresenta como uma produtora de pobreza tanto sobre o caráter social como espacial (produze pessoas e lugares pobres). Algumas partes são equipadas como as modernidades, infraestrutura moderna, espaços com alta carga de tecnologia, ciência e informação, completa redes de telecomunicações e de circulação de capital e de produtos. Mas outras partes são abandonadas já que a introdução de novos equipamentos não constituem melhorias na vida econômica dos habitantes. As modernidades ocupam os centros urbanos, lugares próximos a indústrias, lugares de rotas turísticos enquanto a periferia enfrentam problemas relacionados aos mais básicos serviços. A urbanização não acontece de maneira igual e é essa desigualdade que acarreta os desiquilíbrios regionais. O estudo das cidades médias segundo o professor Roberto Lobato é bem complexo e a sua classificação se torna difícil já que alguns aspectos não podem ser generalizados. Propõe que se leve em consideração o tamanho demográfico, as funções urbanas e organização do intra-urbano, mas essa análise deve ter como base o tamanho absoluto, escala temporal e a escala espacial. Não podemos, por exemplo, considerar que Sobral seja uma cidade média em relação a uma cidade média internacional a escala espacial é bem inferior e as relações econômicas e de poder são bem distintos.

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