quarta-feira, 7 de março de 2012

Capítulo 1- Brasil: território e fronteiras


7º ano
O país exerce soberania em seu mar territorial, faixa de águas marítimas que se inicia na costa e estende-se por 22 km. Em relação á exploração dos recursos naturais existentes no oceano, o Brasil tem direito a uma faixa que se inicia na costa e estende-se por 370 km em direção ao mar. Essa faixa de águas marítimas chama-se zona econômica exclusiva.
O Brasil exerce soberania sobre todo o seu espaço aéreo, ou seja, a parte da atmosfera utilizada pelas aeronaves em voo sobre as terras emersas e sobre o mar territorial do país.
Exerce também soberania sobre todo o seu subsolo: o país pode explorar os recursos naturais nele existentes, tanto no continente como no mar territorial.


Capítulo 2- Formação territorial e organização do espaço geográfico
7º ano

A exploração do pau-brasil, nos éculos XVI e XVII, levou os portugueses a se fixar ao longo do litoral brasileiro. No século XVII os fatos mais importantes para a organização do território brasileiro foram à atividade pecuária no interior do Nordeste e a exploração das chamadas drogas do sertão, na região Amazônica.
No século XVIII as atividades econômicas estavam distribuídas da seguinte maneira: exploração do pau-brasil no litoral; produção canavieira na costa nordestina, no Rio de Janeiro, no Espirito Santo e em São Paulo; mineração em Minas Gerais e no Centro-Oeste; pecuária no Nordeste, no Rio Grande do Sul e no Centro-oeste; e exploração das drogas do sertão, na Amazônia. No século seguinte, as atividades de exploração do pau-brasil e das drogas do sertão perderam destaque, cedendo espaço a produção da borracha (na Amazônia), do café (no Sudeste) e do algodão (no Nordeste).
O espaço geográfico brasileiro ainda não foi completamente ocupado. Há áreas que permanecem praticamente despovoadas, por exemplo, em muitas regiões da Amazônia. Também não podemos dizer que esteja concluída a organização do espaço geográfico brasileiro, pois este está em constante transformação, sendo, portanto, construído e reconstruído no decorrer do tempo.

Capítulo 3- O território brasileiro e suas regiões
7º ano

Regiões são áreas territoriais que podem apresentar características naturais, sociais ou históricas semelhantes, mas distintas das características encontradas em outros lugares. As regiões podem ter várias dimensões e extrapolar os limites entre estados ou países. O território brasileiro é dividido em seis grandes domínios naturais, também chamados de morfoclimáticos (morfo-referente ás formas do relevo; climático referente aos tipos de clima).

O domínio morfoclimático Amazônico é formado pela floresta Amazônica, cujo clima é quente e chuvoso, com milhares de rios que correm em direção ao rio Amazonas, e com relevo bastante plano e de baixas altitudes.
O domínio do Cerrado concentra-se principalmente na região centro-oeste, com uma vegetação formada principalmente por pequenas árvores e arbustos com troncos e galhos retorcidos, gramíneas e outras plantas rasteiras que cobrem extensas áreas do solo. Com duas estações bem definidas: uma seca( de maio a setembro) e outra chuvosa( de outubro a abril), predominam os planaltos e as chapadas.
O domínio da caatinga abrange áreas do interior da região nordeste e do norte de Minas Gerais com vegetação composta de plantas adaptadas a escassez de água, como o mandacaru. O clima é o mais seco do país, com chuvas escassas e mal distribuídas durante o ano. O relevo formado por depressões e planaltos com altitudes entre 200 e 800(m).
O domínio dos Mares de Morros corresponde ás áreas onde predominam planaltos irregulares, com serras e morros muito desgastados pela erosão. Esse relevo era recoberto originalmente pela floresta Tropical, que se estendia por toda a faixa litorânea do país.
O domínio das Araucárias possui uma vegetação remanescente formada, sobretudo pela araucária ou pinheiro- do –Paraná, arvore de grande porte com folhas alongadas e pontiagudas, cuja copa cresce em forma de taça. Essa vegetação desenvolve-se apenas nas áreas de clima subtropical com verão quente e inverno frio, como na região sul do país.
O domínio das Pradarias ou Pampas localiza-se, sobretudo no estado do Rio Grande do Sul, a vegetação é formada por plantas rasteiras (gramíneas). O relevo é suavemente ondulado, com colinas esparsas apresenta um clima subtropical com chuvas bem definidas durante o ano.
As faixas de transição são áreas intermediarias entre as regiões naturais, Essas faixas, muitas vezes, agrupam as características de dois ou mais domínios morfoclimáticos.
Mata dos Cocais floresta de transição entre o domínio seco da caatinga e o domínio úmido da Amazônia. Encontra-se principalmente no Maranhão e Piauí com a presença de duas espécies de palmeira: o babaçu e a carnaúba.
Pantanal faixa de transição que ocupa partes do sudoeste do Mato Grosso e oeste do Mato Grosso do sul. A vegetação é bastante diversificada composta de florestas, cerrados e até espécies típicas da caatinga, o relevo é formado por uma vasta planície com rios extensos e volumosos. O clima é quente com uma estação chuvosa (novembro a abril) e outra seca (maio a outubro).

Capítulo 4- O crescimento da população brasileira
7ano
Os principais fatores que levaram a população brasileira a um vertiginoso crescimento entre o final do século XIX e o inicio do século XX foram o alto índice de crescimento natural da população e a imigração. O crescimento natural acelerou-se em razão da queda dos índices de mortalidade, proporcionada pela melhoria das condições medico-sanitárias do país. A imigração foi expressiva naquele período, estimulando-se em cerca de 4 milhões o numero de imigrantes que chegaram ao Brasil.
No decorrer do século XX, o papel da mulher na sociedade brasileira passou por muitas transformações. Primeiramente, a mulher continuava voltada para os serviços domésticos e a maternidade, mas a sua participação nas atividades antes delegadas aos homens foi aumentando. Com o tempo, a mulher assumiu uma dupla jornada de trabalho, dentro e fora do lar. Entre as dificuldades encontradas pelas mulheres no mercado de trabalho estão os salários mais baixos que os dos homens, a falta de creches e as restrições que muitas empresas impõem as mulheres grávidas.

Leia o Geo Informativo





segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Trabalhando com o Jogo das Três Pistas

Trabalhei com os alunos de 7° ao 9° ano o jogo de Três Pistas com conhecimentos de geografia. O jogo foi uma maneira que encontrei para dinamizar a aula e perceber o nível dos alunos sobre o conhecimentos geográfico que adquiriram nas séries iniciais. Obtevi bons resultados a aula foi "divertida" e os alunos gostaram do modo como foi estruturado esse jogo.


Trabalhando com o EJA II

A educação de jovens e adultos estar sendo uma experiência muito gratificante. Dentro da disciplina de geografia e história estamos trabalhando de forma diferenciada através do uso de palavras-chave, música e maquetes.



Momentos em sala de aula

O trabalho e a transformação da natureza e do espaço geográfico

8° ano

O objetivo das sociedades nômades é garantir a sobrevivência; já as sociedades capitalistas visam, além da sobrevivência, a obtenção de lucro e a acumulação de capital. Outra característica que distingue as sociedades capitalistas das sociedades nômades e agrícolas diz respeito às técnicas dominadas por essas respectivas sociedades. Outro aspecto relevante é o fato de que a sociedade capitalista está dividida em classes sociais enquanto nas sociedades agrícolas e nômades, os meios de produção são bens da comunidade.
A divisão social do trabalho é a distribuição de tarefas entre as duas classes ou grupos sociais existentes nas sociedades capitalistas: os donos dos meios de produção e os trabalhadores.
É por meio dos avanços tecnológicos que os capitalistas conseguem ampliar a produção das mercadorias, diminuir seus custos e, consequentemente, aumentar a acumulação de capital.
Os recursos tecnológicos interferem diretamente nas tarefas realizadas pelos trabalhadores quando estes podem ter suas funções redefinidas mediante o emprego de novas tecnologias, por exemplo, um agricultor, um metalúrgico e um bancário passam a utilizar, em suas atividades, tratores e implementos agrícolas, robôs e caixas eletrônicos, respectivamente.
A atividade industrial espalhou-se por quase todo o mundo, tornando-se a principal atividade econômica desenvolvida pelo ser humano, passando, até mesmo, a subordinar os outros setores (agrícola, extrativismo, comercial e de serviços) às suas necessidades de produção.

Capítulo 2- A dinâmica dos espaços da globalização

9° ano

As multinacionais interferem na dinâmica dos espaços da globalização porque impulsionam o intenso fluxo de informações, mercadorias, capitais e pessoas entre os lugares do mundo.
A expansão das multinacionais pelo mundo ocorreu por meio da transferência de empresas europeias, japonesas, canadenses e norte-americanas para os países menos desenvolvidos industrialmente. A fragmentação do processo produtivo dessas empresas foi possibilitada pelo aprimoramento das tecnologias na Terceira Revolução Industrial, quando surgiram os novos meios de transporte em massa e a comunicação em tempo real.
A rede de transportes é de extrema relevância para a organização do espaço geográfico de diversos países, sobretudo por ter um importante papel na ocupação territorial de muitas nações, principalmente das que apresentam grandes dimensões, como o Brasil, o Canadá e a Rússia. Os transportes também são essenciais pelo fato de viabilizarem o deslocamento de mercadorias e de pessoas em grande escala entre os países do mundo.
O desenvolvimento de grandes navios cargueiros, com capacidade para transportar milhares de toneladas a um custo razoavelmente baixo, tornou viável a estratégia de fragmentação do processo produtivo das multinacionais, as quais puderam, assim, instalar filiais até mesmo em lugares distantes das fontes de matérias-primas e dos mercados consumidores.
As informações chegam até as pessoas pelos mais diversos meios de comunicação, entre os quais a televisão, o telefone, o fax e a internet, e cada vez com mais rapidez em razão do desenvolvimento desses meios.
As cidades globais configuram-se como centros de decisões econômicas e financeiras mundiais pelo fato de abrigarem sedes administrativas ou financeiras de corporações multinacionais, de grandes bancos, de companhias seguradoras e de transportes, além das principais bolsas de valores do mundo. Além disso, essas cidades constituem importantes centros de produção de informações econômicas, culturais, cientificas ou voltadas para o lazer, pois também abrigam universidades, institutos de pesquisas, grandes jornais, editoras, museus, teatros, etc. Essas aglomerações urbanas desempenham o papel de grandes articuladoras dos fluxos, isto é, são centros de convergência e dispersão dos fluxos em nível mundial.
A distribuição dos fluxos entre o mundo desenvolvido e o subdesenvolvido é bastante desigual. Prova disso é que mais da metade dos negócios realizados no mundo ocorre entre os países ricos, e a rede que interliga essas nações por onde circulam os principais fluxos de transporte e comunicação, configura-se como a mais densa do planeta.

Capítulo 1- A revolução tecnológica e os espaços da globalização

9° ano

Entre as modificações causadas na paisagem pela primeira Revolução Industrial, podem-se citar o crescimento das cidades, o surgimento de bairros industriais nesses centros urbanos e a poluição decorrentes da fumaça lançada pelas chaminés das fábricas. Essas transformações foram mais intensas nas paisagens dos Estados Unidos e de vários países europeus, como Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Rússia e Alemanha. A divisão social do trabalho se caracterizava pela existência dos donos dos meios de produção (ou capitalistas) e dos trabalhadores, que vendiam sua força de trabalho aos donos dos meios de produção. Essa divisão beneficiava diretamente os capitalistas que passaram a explorar a força de trabalho dos empregados para se apropriar de lucros cada vez maiores.
Com a Segunda Revolução Industrial os países industrializados passaram a explorar matérias-primas em suas colônias localizadas em outros continentes, sobretudo na Ásia e na África. Essas matérias-primas serviam para abastecer a crescente demanda industrial nos países que se tornavam cada vez mais industrializado, como Inglaterra, França, Holanda, Estados Unidos e Japão. Além disso, esses países passaram a fornecer produtos manufaturados para os demais países e colônias localizadas em varias partes do mundo.
Na Terceira Revolução Industrial, o processo produtivo está cada vez mais integrado aos progressos tecnológicos, fato que proporciona a ascensão de setores de atividade que empregam alta tecnologia, como informática, microeletrônica e telecomunicações.


Capítulo 2- A dinâmica dos espaços da globalização
9º ano
As multinacionais interferem na dinâmica dos espaços da globalização porque impulsionam o intenso fluxo de informações, mercadorias, capitais e pessoas entre os lugares do mundo.
A expansão das multinacionais pelo mundo ocorreu por meio da transferência de empresas europeias, japonesas, canadenses e norte-americanas para os países menos desenvolvidos industrialmente. A fragmentação do processo produtivo dessas empresas foi possibilitada pelo aprimoramento das tecnologias na Terceira Revolução Industrial, quando surgiram os novos meios de transporte em massa e a comunicação em tempo real.
A rede de transportes é de extrema relevância para a organização do espaço geográfico de diversos países, sobretudo por ter um importante papel na ocupação territorial de muitas nações, principalmente das que apresentam grandes dimensões, como o Brasil, o Canadá e a Rússia. Os transportes também são essenciais pelo fato de viabilizarem o deslocamento de mercadorias e de pessoas em grande escala entre os países do mundo.
O desenvolvimento de grandes navios cargueiros, com capacidade para transportar milhares de toneladas a um custo razoavelmente baixo, tornou viável a estratégia de fragmentação do processo produtivo das multinacionais, as quais puderam, assim, instalar filiais até mesmo em lugares distantes das fontes de matérias-primas e dos mercados consumidores.
As informações chegam até as pessoas pelos mais diversos meios de comunicação, entre os quais a televisão, o telefone, o fax e a internet, e cada vez com mais rapidez em razão do desenvolvimento desses meios.
As cidades globais configuram-se como centros de decisões econômicas e financeiras mundiais pelo fato de abrigarem sedes administrativas ou financeiras de corporações multinacionais, de grandes bancos, de companhias seguradoras e de transportes, além das principais bolsas de valores do mundo. Além disso, essas cidades constituem importantes centros de produção de informações econômicas, culturais, cientificas ou voltadas para o lazer, pois também abrigam universidades, institutos de pesquisas, grandes jornais, editoras, museus, teatros, etc. Essas aglomerações urbanas desempenham o papel de grandes articuladoras dos fluxos, isto é, são centros de convergência e dispersão dos fluxos em nível mundial.
A distribuição dos fluxos entre o mundo desenvolvido e o subdesenvolvido é bastante desigual. Prova disso é que mais da metade dos negócios realizados no mundo ocorre entre os países ricos, e a rede que interliga essas nações por onde circulam os principais fluxos de transporte e comunicação, configura-se como a mais densa do planeta.